Nepal, a nação do Himalaia
Vilarejos caóticos ou em meio às montanhas, cheiro de incenso queimado e som de sinos. Um povo simples e muito religioso. Localizado entre os gigantes Índia e Tibete, região autônoma da China, sem qualquer abertura para o mar e com uma densidade demográfica alta, o Nepal recebe viajantes de todas as partes do mundo, ávidos para explorar os Himalaias.
Era 25 de abril quando um terremoto de 7,8 graus de magnitude devastou quase toda nação do Himalaia. O tremor de terra foi tamanho que até hoje sentimos a dor dos abalos: mais de oito mil mortos, milhares de desabrigados, perdas extensas e irreparáveis no patrimônio cultural e arquitetônico do país – foram mais de 600 templos, estátuas e museus destruídos –, que tem o turismo como uma de suas principais atividades.
Desde então, muitos dos viajantes que viveram essa catástrofe resolveram ficar por lá para ajudar, como voluntários, na distribuição de alimentos, construção de abrigos provisórios e na reconstrução do país, para que as famílias possam retomar suas vidas aos poucos.
O Nepal ainda sofre diariamente com tremores secundários. Há poucos dias o país reabriu seus monumentos históricos com uma cerimônia tradicional, apesar dos problemas de segurança ainda existirem.
Acreditamos que a mudança é possível, e é por quem ajuda e por quem é ajudado que a Flow volta ao Nepal e faz uma homenagem através de fotos tiradas antes do terremoto, no vale do Katmandu, reconhecido desde 1979 como Patrimônio Mundial da Unesco.
1. Nepal, a nação do Himalaia: os nepaleses
2. Nepal, a nação do Himalaia: as cerimônias